Vídeo para refletir o uso das novas tecnologias (HELPDESK)
FICHAMENTO 2: NOVAIS, V. As TIC
chegam à escola: como entrar pela porta da frente? PUC-SP, 2004.
Resumo:
“No Brasil tal
entrada apesar de muito mais recente das tecnologias, decorreu da ação de
educadores ligados a universidades públicas e algumas particulares, e se deu
com o objetivo de fazer do computador um aliado do processo de desenvolvimento
cognitivo dos alunos.” (NOVAIS, p. 01)
“Há necessidade de envolvimento da comunidade em projetos de
caráter mais amplo, desenvolvidos em torno de objetivos comuns, dos quais
participem vários educadores. Somente quando o diretor e aqueles que exercem
papéis de liderança na instituição conseguem entender o papel do computador
como recurso de aprendizagem pessoal de educadores, funcionários e alunos, é
que a escola de fato incorpora as TIC, inserindo-a em seu Projeto
Político-Pedagógico.” (NOVAIS, p. 07).
Citações principais do
texto:
“Estamos querendo chamar a atenção para a fragmentação das várias
disciplinas e dos objetivos de formação de cada professor. Nós, professores
brasileiros, assim como quaisquer professores, não desenvolvemos a capacidade
de analisar nosso trabalho como parte de um processo escolar mais amplo.”
(visão cartesiana de ver o mundo, querendo sair para uma visão holística)
(NOVAIS, p. 04)
Comentários (parecer ou
crítica)
“ Nossas salas de aula continuam a funcionar como nos velhos
tempos, a partir da imagem internalizada até “nossos poros”, por educadores e
pela sociedade, como se os objetivos fossem os mesmos do início do século XX: o
de disseminar a disciplina - vista apenas como capacidade de fixar a atenção
naquilo que o professor transmite, de concentrar-se nos conteúdos e de executar
tarefas, de modo geral bastante fechadas.” (NOVAIS, p. 03)
“É preciso darmos conta do desafio e da oportunidade que a escola
tem diante de si ao fazer com que o computador seja efetivamente utilizado como
uma ferramenta de aprendizagem. Para que isso ocorra, o diretor, os
coordenadores e orientadores, os professores e os alunos devem viver um processo
de mudança, sendo atores desse próprio processo.” (NOVAIS, p. 06)
Questionamentos (questões levantadas ou dúvidas):
“Entre outras coisas, se começarmos a enxergar nosso trabalho como
parte de um processo mais amplo, torna-se difícil até mesmo dizer que o
problema de aprendizagem de nossos alunos é “culpa” de um outro colega, ou dos
professores da série anterior, pois implicaria que, constatada uma dificuldade,
procurássemos junto com os demais colegas com os quais atuamos e com aqueles
que trabalham em séries anteriores, enfrentarmos a dificuldade, como grupo.”
(NOVAIS, p.04)
BIBLIOGRAFIA:
BÁRRIOS, Amália Garrido. “Contributos para uma análise reflexiva
sobre o funcionamento da escola”. In: Inovação-Autonomia nas Escolas. Lisboa:
Ministério da Educação, vol. 12, n° 3, 1999.
BOLÍVAR, Antonio. “Formação e situações de trabalho”. In: CANÁRIO,
Rui. Instituição escolar em análise. Porto: Porto Editora, 1997.
BAILLAUQUÉ, Simone. “Trabalho das representações na formação dos
professores”. In: PAQUAY, Léopold et al. Formando professores profissionais:
Quais estratégias? Quais competências? 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul, 2001. 8
HARGREAVES, Andy et
al. Aprender a Cambiar – La enseñanza más allá de las materias y los niveles. 1
ed. Barcelona: Ediciones Octaedro, 2001.
NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. A relação da Escola com a Formação
do Professor de Ensino Fundamental e Médio: da grade ao caleidoscópio.
Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São
Paulo, 2000.
THURLER, Monica Gather. Inovar no interior da escola. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
VALENTE, José Armando & ALMEIDA,
Fernando José de. Visão Analítica da Informática na Educação no Brasil.
Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr1/valente.htm>.
Acessado em janeiro de 2005.