Tecnologia

domingo, 14 de julho de 2013

FICHAMENTO 2: (TEXTO 8)

Vídeo para refletir o uso das novas tecnologias (HELPDESK)

FICHAMENTO 2:  NOVAIS, V. As TIC chegam à escola: como entrar pela porta da frente? PUC-SP, 2004.
Resumo:

 “No Brasil tal entrada apesar de muito mais recente das tecnologias, decorreu da ação de educadores ligados a universidades públicas e algumas particulares, e se deu com o objetivo de fazer do computador um aliado do processo de desenvolvimento cognitivo dos alunos.” (NOVAIS, p. 01)
“Há necessidade de envolvimento da comunidade em projetos de caráter mais amplo, desenvolvidos em torno de objetivos comuns, dos quais participem vários educadores. Somente quando o diretor e aqueles que exercem papéis de liderança na instituição conseguem entender o papel do computador como recurso de aprendizagem pessoal de educadores, funcionários e alunos, é que a escola de fato incorpora as TIC, inserindo-a em seu Projeto Político-Pedagógico.” (NOVAIS, p. 07).

Citações principais do texto:

“Estamos querendo chamar a atenção para a fragmentação das várias disciplinas e dos objetivos de formação de cada professor. Nós, professores brasileiros, assim como quaisquer professores, não desenvolvemos a capacidade de analisar nosso trabalho como parte de um processo escolar mais amplo.” (visão cartesiana de ver o mundo, querendo sair para uma visão holística) (NOVAIS, p. 04)

Comentários (parecer ou crítica)

“ Nossas salas de aula continuam a funcionar como nos velhos tempos, a partir da imagem internalizada até “nossos poros”, por educadores e pela sociedade, como se os objetivos fossem os mesmos do início do século XX: o de disseminar a disciplina - vista apenas como capacidade de fixar a atenção naquilo que o professor transmite, de concentrar-se nos conteúdos e de executar tarefas, de modo geral bastante fechadas.” (NOVAIS, p. 03)
“É preciso darmos conta do desafio e da oportunidade que a escola tem diante de si ao fazer com que o computador seja efetivamente utilizado como uma ferramenta de aprendizagem. Para que isso ocorra, o diretor, os coordenadores e orientadores, os professores e os alunos devem viver um processo de mudança, sendo atores desse próprio processo.” (NOVAIS,  p. 06)

Questionamentos  (questões levantadas ou dúvidas):

“Entre outras coisas, se começarmos a enxergar nosso trabalho como parte de um processo mais amplo, torna-se difícil até mesmo dizer que o problema de aprendizagem de nossos alunos é “culpa” de um outro colega, ou dos professores da série anterior, pois implicaria que, constatada uma dificuldade, procurássemos junto com os demais colegas com os quais atuamos e com aqueles que trabalham em séries anteriores, enfrentarmos a dificuldade, como grupo.” (NOVAIS, p.04)

BIBLIOGRAFIA:
BÁRRIOS, Amália Garrido. “Contributos para uma análise reflexiva sobre o funcionamento da escola”. In: Inovação-Autonomia nas Escolas. Lisboa: Ministério da Educação, vol. 12, n° 3, 1999.
BOLÍVAR, Antonio. “Formação e situações de trabalho”. In: CANÁRIO, Rui. Instituição escolar em análise. Porto: Porto Editora, 1997.
BAILLAUQUÉ, Simone. “Trabalho das representações na formação dos professores”. In: PAQUAY, Léopold et al. Formando professores profissionais: Quais estratégias? Quais competências? 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001. 8
HARGREAVES, Andy et al. Aprender a Cambiar – La enseñanza más allá de las materias y los niveles. 1 ed. Barcelona: Ediciones Octaedro, 2001.
NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. A relação da Escola com a Formação do Professor de Ensino Fundamental e Médio: da grade ao caleidoscópio. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2000.
THURLER, Monica Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

VALENTE, José Armando & ALMEIDA, Fernando José de. Visão Analítica da Informática na Educação no Brasil. Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr1/valente.htm>. Acessado em janeiro de 2005.